Olá pessoal!
“Não existe comprovação científica de que o óleo de coco emagreça ou traga esses benefícios prometidos. Muito pelo contrário, ele nada mais é do que gordura saturada, que aumenta muito os níveis de colesterol ruim no organismo, provoca aumento do nível de triglicerídeos, sobrepeso e pode trazer problemas cardiovasculares e sobrecarga hepática a quem ingerir em altas quantidades, explica a especialista."
Na realidade neste momento não quero falar sobre o óleo de coco. Quero falar sobre a colocação de que gordura e colesterol façam o risco cardiovascular aumentar!
Bem galera o que dizer sobre essas afirmações feitas por esta especialista médica? Afirmações que são reforçadas pela grande maioria dos médicos e nutricionistas e também pelo Ministério da Saúde [vejam aqui as recomendações sobre ingestão de gordura feitas pelo Guia Alimentar - Como ter uma alimentação saudável].Na minha opinião a frase sobre esse tipo de informação é: "Essas afirmações estão equivocadas! A ciência e a evolução podem nos levar as informações corretas!"
Vou tentar explicar para vocês o meu ponto de vista!
Evolução
Vou repetir o que já disse em outra oportunidade (veja aqui). Nossos ancestrais passaram cerca de 390 mil anos com uma alimentação rica em alimentos de origem animal, inclusive gordura [saturada também], alimentação que não incluía grandes quantidades de carboidratos e os saudáveis pães 171 grãos, trigo e milho! Quando comparamos a saúde dos nossos ancestrais e de povos primitivos que vivem como eles com a nossa, sempre constatamos o seguinte: Eles eram [ancestral] e são [povos primitivos atuais] mais saudáveis do que nós em todos os aspectos relacionados com obesidade, problemas cardíacos, doenças degenerativas e etc.
Assim considerando a questão evolutiva as recomendações do Guia Alimentar do Ministério da Saúde, apresentadas abaixo, não possuem fundamentação.
"...inclua diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural..."
"...consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis..."
Isso acontece pois nossos ancestrais evoluíram sem seguir nenhuma dessas recomendações!
Essas recomendações também nos fazem ingerir mais grãos [integrais ou não], porém os grãos não saudáveis como normalmente nos dizem que são [leia porque aqui], além disso grãos e carboidratos estão associados com Parkinson e Demência [saiba mais aqui].
O que diz a ciência?
Vamos ver o que os trabalhos científicos mostram sobre o tema Gordura x Mortalidade.
Antes de mostrar os estudos para vocês, gostaria de explicar uma coisa sobre os tipos de trabalhos científicos. Podemos dividir os estudos em 3 tipos:
Estudos prospectivos de Coorte [Estudos observacionais]
Estes trabalhos se caracterizam por um grupo de indivíduos que têm em comum um conjunto de características e que são observados, sem intervenção, durante um período de tempo com o intuito de analisar a sua evolução.
Pessoas com as mesmas caraterísticas e que não apresentam determinada doença são agrupadas em um conjunto de indivíduos [coorte]. O grupo é exposto ao fator ou aos fatores de risco por determinado tempo e então, avaliando o número de casos da doença pode-se determinar o risco relativo.
A principal vantagem deste tipo de trabalho é a sua capacidade de talvez ser a única forma de estudar a incidência e a história natural das doenças. Porém ele também apresenta uma grande limitação do ponto de vista científico que é o fato de que não se controlar diretamente a exposição ao fator de risco.
Estudos Experimentais Randomizados
Tipo de estudo experimental no qual os indivíduos são selecionados aleatoriamente para receber um dentre dois ou mais tipos de intervenções. Após o acompanhamento desses indivíduos por um período pré-estabelecido de tempo, as intervenções são comparadas entre si, através dos seus efeitos nos desfechos de saúde.
A grande vantagem deste tipo de estudo é que existe controle direto da exposição dos fatores de risco. Os estudos experimentais randomizados são superiores aos estudos observacionais do ponto de vista da hierarquia científica, ou seja sua informações possuem maior importância do que os estudos observacionais.
Meta-análise
Uso de técnicas estatísticas em uma revisão sistemática para integrar os resultados dos estudos incluídos, a fim de obter sínteses quantitativas sobre os efeitos das tecnologias em saúde que estão sendo avaliadas, de modo a reduzir a incerteza sobre seus benefícios e riscos.
As conclusões de uma meta-análise podem ser consideradas as informações padrão ouro da ciência médica e da saúde, pois possuem uma confiabilidade extremamente alta. Dessa forma do que diz respeito ao método científico as meta-análise fornecem as informações "cientificamente mais verdadeiras"
Podemos dizer que os estudos observacionais servem para levantarmos hipóteses sobre determinado ponto.
Assim vou mostrar 3 estudos observacionais de coorte sobre gordura e doenças cardiovasculares...
The Nurse´s Health Study [referência]
Neste trabalho 80.000 enfermeiras entre 39 e 54 anos foram observadas durante 14 anos. Através de questionários foi avaliada a ingestão de gordura total, colesterol e gordura saturada.
Conclusão do trabalho fala que a substituição de gordura saturada e gordura trans por gordura monoinsaturada é mais efetiva para redução do risco de doenças cardiovascular do que a redução da quantidade de gordura total.
The Nurse´s Health Study - Diabetes Type 2 [referência]
Trabalho também feito entre enfermeiras, mas nesse caso foram selecionadas 5672 mulheres entre 30 e 55 anos portadoras de diates tipo 2. Através de questionários foi avaliada a ingestão de gordura saturada, colesterol e gordura total.
Os resultados levaram os autores a conclusão de que a ingestão elevada de gordura saturada e colesterol aumenta o risco de doenças cardiovasculares em mulheres diabéticas. E que a substituição de gordura saturada por gordura monoinsaturada é efetiva para diminuição do risco cardiovascular.
Swedish Women Health [referência]
Através de questionários foram avaliadas 43.396 mulheres entre 30-49 anos, por um período de 15 anos. Foram medidas a ingestão de gordura total, de gordura saturada e monoinsaturada, a ingestão de proteína e carboidratos.
A conclusão do trabalho foi de que a ingestão de dietas ricas em gordura e pobres em carboidratos eleva o risco de doenças cardiovasculares.
Bem galera! É considerando estudos deste tipo que a maioria dos médicos, nutricionista e profissionais da saúde acreditam que gordura, principalmente a saturada seja ruim para a saúde. Porém é importante lembrar que estes tipos de estudos mostram uma correlação entre gordura e risco cardiovascular e não causa-efeito. Nestes trabalhos uma série de outras variáveis estão presentes, como tabagismo, obesidade e diabetes e como já foi dito neste tipo de estudo não é possível controlar diretamente todos os fatores.
Ponto importante 1: Quando lemos conclusões como essas o que realmente deveria ser dito é: Certo existe uma correlação entre gordura e risco cardiovascular, agora devemos fazer estudos experimentais [onde podemos controlar os fatores de risco] e ai avaliar com exatidão se existe causa e efeito.
Bem! Vejamos então 3 estudos experimentais randomizados...
MRFIT - Multiple Risk Factor intervation Trial [referência]
Este trabalho avaliou a mortalidade entre dois grupos, um deles com uma dieta com redução da gordura saturada para 10% das caloiras totais, menos de 300mg de colesterol ingerido e um aumento para 10% das calorias das gorduras poliinsaturadas [exemplo: omega 3 e 6]. O outro grupo foi orientado a manter a sua dieta normal.
Após 7 anos de estudo foram avaliados 12866 homens com alto risco cardiovascular e os resultados não mostraram diferença na mortalidade entre os dois grupos.
WHI - Women's Health Initiative [referência]
Este estudo teve o objetivo de avaliar se uma redução na ingestão de gordura, aumento da ingestão de frutas poderia reduzir o risco de câncer de mama e doenças cardiovasculares.
48835 mulheres ente 50-79 anos foram dividas aleatoriamente em um dos dois grupos [dieta normal o dieta co redução de gordura].
Após 8 anos não houve redução significativa no número de casos de problemas cardiovasculares, derrames, ou câncer.
Dieta Mediterrânea [referência]
Foram avaliadas 7447 pessoas entre 55 e 80 anos e 57% eram mulheres. O Objetivo foi avaliar as alterações de redução da gordura na prevenção de doenças cardiovasculares.
As pessoas foram divididas em 3 grupos, um com dieta mediterrânea rica em azeite de oliva, outro com dieta mediterrânea rica em nozes, castanhas e amêndoas e um terceiro grupo que teve uma dieta reduzida em gordura.
O grupo com dieta reduzida em gordura recebeu orientações como:
- Ingerir no máximo 1 colher de azeite de oliva por dia
- Ingerir nozes no máximo 1 vez por semana
- Comer carne 1 vez por semana
- Sempre retirar a gordura aparente da carne ou sopas
No gráfico abaixo a linha preta representa a mortalidade da dieta com redução da gordura. A mesma dieta recomendada pelo Ministério de Saúde.
Ponto importante 2: A informação fornecida por três importantes estudos experimentais randomizados é de que não é possível afirmar que comer mais gordura aumenta os riscos de doenças cardiovasculares ou que comer menos gordura diminui o risco de doenças cardiovasculares. Em um deles os resultados mostram que comer menos gordura aumenta o risco de morte em 30%.
Tá legal Carlinhos! Mas vocês mostrou somente 3 estudos, será que não existe estudos randomizados que mostrem que comer gordura faz mal para saúde?
Bem para solucionar esse problema o lance é olharmos as informações e resultados das meta-análises, que são os trabalhos que incluem um série de estudos do mesmo tipo, aplicam uma nova estatística e então nos fornecem dados bastante confiáveis.
Vamos ver as meta-análises...
Cochrane Fat Study [referência]
Para este trabalho foram selecionados 27 estudos experimentais randomizados envolvendo um total de 30.900 pessoas.
Os resultados demonstraram que a redução da quantidade total de gordura não teve nenhum efeito sobre a mortalidade total. Que a redução da mortalidade cardiovascular não apresentou nenhuma associação com a redução da gordura e que a redução da gordura na dieta apresentou uma associação fraca com a redução da gordura na dieta.
Nas palavras dos autores: "Existe pouco efeito sobre a mortalidade total. Apesar de décadas de esforço e milhares de pessoas estudadas, ainda há apenas evidências limitadas e inconclusivas dos efeitos da modificação do total, saturados, monoinsaturados ou polinsaturados gorduras sobre a morbidade e mortalidade cardiovascular."
Satured Fat Study [referência]
O objetivo desta meta-análise foi para resumir a evidência relacionada com a associação de gordura saturada na dieta com risco de doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares em estudos prospectivos de coorte [observacionais].
Foram selecionados 21 estudos que tiveram duração de 5-23 anos envolvendo 347.747 pessoas.
Na conclusão do trabalho os autores dizem: "Esta meta-análise de estudos epidemiológicos prospectivos demonstraram que não existe qualquer evidência significativa para concluir que a gordura saturada na dieta está associada com um risco aumentado de doenças coronarianas ou derrame."
Bem! Após analisarmos as informações científicas apresentadas imagino que podemos chegar a conclusão de que a redução da gordura da dieta [gordura total e também a saturada] para diminuição da mortalidade cardiovascular não pode ser considerada como "cientificamente fundamentada". Sendo assim os médicos e nutricionistas que afirmam que reduzir a gordura da dieta sejam fundamental para saúde e emagrecimento [veremos isso mais tarde] o fazem baseando suas afirmações em "fundamentos científicos fracos" normalmente considerando trabalhos de menor relevância do ponto de vistas da hierarquia das evidências científicas.
Considerando a hierarquia das evidências científicas...
...resultados de estudos observacionais de coorte têm menor relevância do que os resultados de estudos experimentais randomizados...resultados de estudos experimentais randomizados têm menor relevância do que os resultados de meta-análise...
...chegamos a conclusão de que reduzir a gordura da dieta não vai tornar você mais saudável ou diminuir a chance de você morrer de infarto, derrame ou outra doença cardiovascular!
Colesterol
A maioria dos profissionais da saúde e maioria das pessoas leigas relacionam colesterol com aumento da mortalidade cardiovascular. Vamos ver o que a ciência diz sobre isso.
Um dos estudos mais famosos sobre colesterol iniciou a cerca de 60 anos nos EUA, até hoje a mesma população de 5209 homens é avaliada a cada 2 ou 4 anos para determinar os fatores de risco relacionados com doenças cardíacas e derrame. Este estudo se chama Fragminham (uma cidade dos EUA). Vou apresentar para vocês o gráfico que que mostra os níveis de colesterol dos cardiopatas [CHD] e não-cardiopatas [non-CHD].
Notem que tanto os cardiopatas e não-cardiopatas representam o mesmo percentual da população até os níveis de 290 do colesterol, somente com um colesterol maior do que 290 é que o percentual da população cardiopata aumenta em relação aos não-cardiopatas. Outra informação importante a média da população [cerca de 35%, cardiopata ou não] apresenta um colesterol de 220. Ou seja, se seu colesterol for menor que 290 a suas chances de ser cardiopata ou não são as mesmas.
A única coisa que temos certeza, e isso independe do seu nível de conhecimento sobre medicina, é que um dia nós vamos morrer. Então uma coisa importante a ser avaliada em um estudo científico é a mortalidade total. Veja no gráfico abaixo qual a relação entre colesterol e mortalidade total (referência do gráfico aqui).
A linha azul representa a mortalidade total [por todas as causas], a linha inferior [horizontal] do gráfico representa o nível de colesterol [quanto mais para direita, mais colesterol]. Analisando a curva da linha azul veremos que:
- Quanto o nível de colesterol é de 150 mg/dl o número de mortes [por todas as causas] é de 2400 para cada 100.000 pessoas.
- O menor número de mortes para cada 100.00 pessoas [600] acontece quando o colesterol é de 220 mg/dl.
- A faixa de menor mortalidade varia entre 200 e 240 mg/dl.
- O número de mortes somente passa a aumentar quando o nível de colesterol é maior do que 240 mg/dl. Mas mesmo assim ainda é um pouco menos do que 50% do número de mortes para quando o nível de colesterol é de 150 mg/dl.
- O mesmo tipo de comportamento do número de mortes e nível de colesterol pode ser observado para os diferentes tipo de causa de mortes.
Beleza Carlinhos, mas os médicos estão falando sobre o colesterol ruim, é ele que pode aumentar com a ingestão de gordura saturada! Bem sobre o que normalmente a comunidade médica diz sobre o colesterol vou sugerir que vocês leiam a postagem do Dr. Souto [Conflito de Interesse] onde ele explica o grau extremo com que os vultuosos interesses financeiros contaminam de forma decisiva (e infundada) as diretrizes que estabelecem que o colesterol "normal" seja abaixo de 200 e o LDL abaixo de 130 (ou 100, ou mesmo 70 como se fala agora!). Leiam lá!
Emagrecimento
Certo! Tudo bem! A dieta com redução da gordura não vai diminuir nossa chance de morrer do coração, mas com certeza vai nos ajudar a emagrecer, certo Carlinhos? Errado!
Uma dieta com menos gordura significa uma dieta com mais carboidratos e são os carboidratos os responsáveis por ativarem um sistema hormonal formador de gordura corporal, chamado de lipogênese. Para saber mais clique aqui. Mas por experiência pessoal posso garantir que se você quer emagrecer coma mais gordura netural dos alimentos e menos carboidratos, caso vocês queiram realmente entender o que nos faz engordar leiam Why We Get Fat do Gary Taubes, um dos melhores livros escritos sobre esse tema.
Vou mostrar para vocês um estudo randomizado que comparou diferentes dietas...
The A to Z Wieght Loss Study : A Randomized Trial [referência]
Este trabalho teve como objetivo comparar 4 diferentes dietas em relação a perda de peso e variáveis metabólicas.
Foram comparadas as seguintes dietas Atkins [conheça dieta aqui] , Zone [conheça dieta aqui], Ornish [conheça dieta aqui] e LEARN [conheça dieta aqui]. A diferença básica entre as dietas foi o percentual dos macronutrientes que compunham cada uma. A composição percentual média de cada dieta foi:
- Atkins = Carboidratos 27,2%; Proteínas 23,5%; Gordura total 48,6%; Gordura Saturada 28,6%
- Zone = Carboidratos 43,7%; Proteínas 21,2%; Gordura total 35,0%; Gordura Saturada 20,5%
- LEARN = Carboidratos 48,2%; Proteínas 19,0%; Gordura total 31,5%; Gordura Saturada 18,6%
- Ornish = Carboidratos 56,3%; Proteínas 17,8%; Gordura total 26,4%; Gordura Saturada 14,5%
Durante 12 meses foram avaliadas 311 pessoas distribuídas em 4 grupos cada um representando uma dieta. Neste período foram mensuradas variáveis antropométricas e variáveis relacionadas com fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Os resultados mostraram que a dieta Atkins gerou uma redução de peso de 4,7kg, a dieta Zone 1,6kg, a dieta LEARN 2,6kg e a dieta Ornish 2,2kg. Do ponto de vista estatístico não houve diferença na perda de peso entre as dieta Zone, LEARN e Ornish, porém a redução de peso gerada pela dieta Atkins foi significativa quando comparada com as outras dietas.
No que diz respeito as alterações dos fatores de risco para doenças cardiovasculares foram comparáveis ou mais favoráveis do que as outras 3 dietas.
Considerando os resultados é possível concluir que mulheres na menopausa com sobrepeso ou obesidade seguindo a dieta Atkins, que reduz significativamente a quantidade de carboidratos, perdem mais peso e apresentam alterações mais favoráveis dos fatores de risco para doenças cardiovasculares em período de 12 meses que as mulheres que seguem dietas onde o calor percentual de carboidratos é maior do que 40%.
Além disso estes resultados fortalecem as afirmações anteriores sobre a ingestão de gordura saturada e gordura total e o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, já que a dieta Atkins apresentou os maiores valores para essas duas variáveis.
Outro ponto importante deste trabalho é que a ingestão de proteínas nas 3 dietas não foi diferente, mostrando que chamar as dietas com pouco carboidrato de dietas da proteína não faz sentido, faz sentido chamá-las de dietas da gordura!
Vamos ver o que uma meta-analise sobre a ingestão de carboidratos pode nos dizer sobre o tema carboidratos e emagrecer!
Effects of Variation in Protein e Carbohydrates Intake [referência]
Neste trabalho foram analisadas 87 estudos que controlaram a ingestão de carboidratos e proteínas e avaliaram a alteração do peso e da composição corporal durante períodos de restrição calórica.
Os resultados mostraram que dietas em que o percentual de ingestão de carboidratos variou entre 35% e 41% apresentaram efeitos mais representativos no peso e na composição corporal [percentual de gordura e massa muscular] do que dietas com valores percentuais de carboidratos maiores do que 41% independente da restrição calórica.
Assim podemos dizer que não faz diferença o quanto vocês comem, o importante é o que vocês comem!
Tá legal! Escrevi um monte nesta postagem...mas acho que foi necessário! Posso finalizar dizendo que infelizmente a grande maioria dos especialistas da área da saúde estão cometendo equívocos ao analisar as causas das doenças cardiovasculares, obesidade e uma série de outras doenças degenerativas e inflamatórias que acometem as civilizações modernas. Fazendo com que, através da mídia e das informações governamentais, conceitos errados sobre alimentação, exercício e saúde sejam divulgados para população brasileira e mundial!
Abraço...Carlinhos!
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